O nome disso é HUMANIDADE COMPARTILHADA. Aquela "pecinha" que nos une, nos faz iguais, mesmo com tantas coisas diferentes. Mas, nesse mundo em que se compartilha tudo, tecnologicamente, para que compartilhar isso também? O que eu ganho com isso? Na realidade, compartilhar, já compartilhamos, agora estar atento a isso é o que faz toda a diferença. Quer ver só?
Sempre e todas as vezes que o comportamento de outra pessoa incomodar, ao invés de se irritar ou perder a paciência, poderemos perguntar: O que é meu que está se refletindo nessa pessoa agora? Pode parecer maluquice, né? Imagina ter algo meu no comportamento ridículo de fulano? De maneira nenhuma tem algo meu na postura violenta que meu chefe teve comigo? Impossível ter algo meu na atitude daquela mulher... por aí vai. O que está por trás disso tudo é muito simples e ao mesmo tempo difícil de aceitar. Nós só enxergamos fora, nas outras pessoas, o que nós temos dentro. Você pode validar isso a qualquer momento. A maior parte das discussões acontecem por opiniões diferentes diante da mesma situação, e quer saber o que é mais interessante? Os dois lados são verdadeiros, os dois lados fazem sentido conforme a história de cada um! Nós percebemos o mundo com a nossa história e nossa bagagem, e muitas vezes uma pessoa provoca em nós sentimentos muito fortes sem ter feito nada. O ódio que ela provocou em você não tem nada a ver com ela, mas sim com você mesmo. Provavelmente com alguma experiência tua ou alguma coisa que você não gosta, ou algo que dói em você. Para te defender, sua mente manifesta como repulsa e reprovação a atitude dela. Da próxima vez que você se sentir assim, antes de reagir ou se irritar pergunte para si mesmo do que se trata, o que tem nessa pessoa que é exatamente igual em você? *Esse texto foi feito para publicação no @MundoTerapeuta em março 2019.
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Ligia Correia
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Dezembro 2019
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